Se Olhar Bem, Verá Que Existe Mais Oportunidade do Que Crise?

Oportunidades

Como que asa pessoas conseguem não perceber o mar de oportunidades que o Universo lhes oferece?

O Brasil terminou o ano de 2014 mergulhado nas mais sombrias perspectivas, projetando um cenário de crise, sob o comando de um governo recém eleito e já desmascarado por todos, em função de todas as mentiras ditas na campanha, com o único objetivo de obter os votos necessários para assegurar mais quatro anos no poder.

 

A economia é uma ciência que tem componentes sociais e componentes técnico-estruturais. Vivemos um momento em que os componentes técnico-estruturais estão desajustados, na medida em que temos forte queda nas receitas públicas, em função da desaceleração da economia, e aumento dos gastos públicos, sempre realizados sem qualquer planejamento e, em alguns casos, sem qualquer necessidade ou, até mesmo, sem qualquer sentido ou justificativa, além do imparável crescimento da máquina pública, tanto em tamanho quanto em ineficiência.

 

Especialmente no pós-eleição passamos a ter a componente social também negativa, na medida em que o governo perdeu totalmente sua credibilidade, e até sua legitimidade, em função de ter ficado muito claro, para todos os brasileiros, que o voto dado para reeleger esse governo foi um voto entregue para uma ficção, para uma promessa fantasiosa, sem qualquer conexão com a realidade, e que levou o próprio governo a se desmentir, logo após as eleições, e tomar as medidas que afirmara na campanha que jamais tomaria e que, ao contrário, dissera que os seus opositores é que as tomariam, caso fossem eleitos.

 

Ou seja, o cordeiro ameaçou a todos dizendo que seus opositores eram o lobo, no qual se transformou, imediatamente, após a apuração dos votos. Impressionante! Essa é uma situação limite em termos de comportamento de políticos, até mesmo no Brasil, onde os políticos costumam ser associados, fortemente, à corrupção e à mentira.

 

Com essas premissas temos um início de ano, neste 2015, associado à falta de credibilidade e à desconfiança em relação ao governo eleito e cuja posse aconteceu muito recentemente, o que leva, naturalmente, à perspectiva de crise que toma conta de todos, e se agrava porque os agentes econômicos, diante dessa projeção, passam a ter um comportamento voltado para a proteção de seus ativos e para evitar o risco, que sempre acompanha qualquer investimento. Uma situação péssima para uma economia que precisa crescer.

 

Esse é o cenário perfeito para que se pense no pior, porém, existe um dito popular que diz “enquanto alguns choram, outros vendem lenços” e essa é a realidade da crise, ela avança e toma conta de todas as cabeças, de todos os pensamentos, paralisando as pessoas e fazendo com que deixem de agir em busca de seus objetivos, adiando suas buscas para um momento futuro. É o pior que pode acontecer para um empreendedor comum porque, ao ser contaminado pelas previsões negativas, ele acaba adiando seus investimentos e deixando abandonados os potenciais beneficiários dos negócios que pretendia empreender ou que surgiriam das análises que poderia estar fazendo e que foram adiadas, em função de sua nova e negativa postura mental.

Esses sonhos adiados, esses objetivos deixados para depois, são as oportunidades à disposição dos mais ousados, dos desassustados, dos verdadeiros empreendedores, daqueles que são os vendedores de lenços, para os quais tudo é oportunidade e que, de fato, são os que estão certos, porque o mundo é de prosperidade e de muitas oportunidades, muitas delas nascidas das grandes crises e, dentre essas, muitas deixadas de lado por aqueles que se deixam contaminar pelas adversidades do meio, desacreditando em sua própria capacidade de transforma-lo e permitindo que outros o façam.

 

Penso que vivemos o momento propício para o surgimento de empreendedores e para o nascimento de empreendimentos que, em um futuros muito próximo, estarão contando suas histórias e mostrando como foram capazes de nascer no exato momento em que o Brasil vivia seu momento de maior frustração e de desesperança, mergulhado na crise porque é tudo uma questão de ponto de vista e de capacidade de visualização, afinal, um país mergulhado na crise é, também, certamente, um país MERGULHADO NA OPORTUNIDADE.

É momento para buscar a melhoria na competitividade das empresas, por isso, não perca tempo, é hora de investir em conhecimento, acelerar na oferta de produtos e processos inovadores. Afinal, sempre é importante evitar o esquecimento de que Excelência não tem CRISE!

 

 

João D Caetano de Oliveira

Economista, Coach, Palestrante e Consultor Empresarial

América Latina Consult

.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.