Gestão da Estratégia é a Certeza de Que Sua Empresa Terá Sucesso!

Uma organização sempre nasce para realizar algum objetivo, mesmo que seja um objetivo “medíocre” como, apenas, “permitir que alguém ganhe algum dinheiro”. Esse objetivo, que podemos definir como objetivo estratégico da organização, geralmente, muda ao longo do tempo, mas jamais pode deixar de existir, pelo simples fato de que a organização perderia sua razão de ser, se não tivesse um objetivo pelo qual empreender a dinâmica de suas atividades.
Se óbvia é a existência e a necessidade de um objetivo, mais ainda será, a conclusão de que a organização precisa se estruturar para que esse objetivo seja alcançado. Por isso, há unanimidade entre os gurus de administração em relação à prescrição de que as organizações precisam ter um Plano de Negócios e um Planejamento Estratégico para que possam buscar o e, sobretudo, alcançar o sucesso.

Essa teoria subsistiu durante muitas décadas entre os estudiosos da ciência administrativa e, com certeza, ajudou muito na geração de novas práticas administrativas voltadas para a obtenção de melhores resultados e para a melhoria da produtividade, eficiência e eficácia organizacional. No entanto, sempre foi comum encontrarmos empresas inteiramente fracassadas com excelentes Planos de Negócios e ótimos “books” de Planejamento Estratégico, demonstrando cabalmente que essas ferramentas, ainda que importantes, não eram capazes de garantir o sucesso das organizações.

O crescimento das montadoras da indústria automotiva fez com que essas empresas gigantes percebessem que, sendo integradoras ou montadoras de produtos cujas partes são produzidas por um grande número de outras indústrias, jamais conseguiriam estabelecer um padrão de qualidade para seus produtos, sem que fosse imposto um nível mínimo de qualidade aos produtores das partes componentes desses veículos que saem de suas linhas de montagem, em vários lugares do mundo.

A necessidade de estabelecer critérios de qualidade para os fornecedores de partes dos veículos levou as grandes montadoras a investir e desenvolver as Normas de Qualidade, entre as quais, as mais conhecidas são as Normas ISO. Hoje em dia é quase impossível admitirmos a existência de uma empresa confiável que não tenha a Certificação pela Norma ISO correspondente ao seu setor de atividade. A grande maioria das empresas certificadas possui a Certificação ISO9001, porém, isso não é um padrão, ou seja, existem outras normas, da própria ISO, voltadas para atividades empresariais específicas.

Essas normas, que hoje são tão comuns, exigem que as empresas tenham Planejamento Estratégico. Como a maioria das empresas, que podemos considerar como organizadas para crescer, possuem certificação por alguma dessas normas, é certo que todas possuem Planejamento Estratégico, mesmo que este não tenha sido realizado da forma correta. A idéia por trás dessa exigência é a de que o Planejamento Estratégico pode assegurar a continuidade, o crescimento, a eficácia e a garantia de qualidade da organização que o realize.
Mas, apesar de tantas empresas certificadas, a recente crise mundial deixou bem claro que, ainda assim, as empresas continuam fracassando e mais ainda, ficou provado que o fracasso é muito mais comum do que se imagina e atinge empresas de todos os tamanhos, setores e nacionalidades. Ou seja, ficamos com a sensação de que ainda não temos o conhecimento necessário para estruturar uma organização capaz de garantir a realização de seu planejamento e resistir às maiores adversidades.

Pois bem, eu ouso afirmar que temos a ferramenta capaz de assegurar o sucesso das organizações, quando utilizada corretamente. A ferramenta é a Gestão da Estratégia com a utilização do BSC – Balanced Scorecard. Ou seja, se utilizarmos o Balanced Scorecard para fazer a Gestão da Estratégia Organizacional, e fizermos isso da maneira adequada, fatalmente, os objetivos estratégicos serão alcançados, especialmente, nas empresas menores, cujas barreiras impostas pelos concorrentes são, também, muito menores.

É verdade que monitorar, sistematicamente, todos os indicadores do BSC é uma tarefa árdua, especialmente, quando o atingimento dos objetivos exige a elaboração de correções de rumos e a elaboração de novos Planos de Ação, no entanto, essa é a essência da atividade administrativa e a razão única de sua existência. Rejeitar a execução dessa atividade é desistir de administrar porque sem essa atividade os resultados do Planejamento Estratégico dificilmente poderão acontecer e, afinal de contas, Administrar é estruturar organizações capazes de garantir a concretização dos Objetivos Estratégicos, sejam quais forem as barreiras externas ou a restrições internas a serem vencidas.

Nada é mais claro do que a razão de nosso trabalho, como gestores de organizações, ela é realizar o que foi planejado, porque uma empresa só vale por sua capacidade de realizar, exatamente, essa sua função essencial, de transformar planos em resultados concretos.

 

João D Caetano de Oliveira

Economista, Coach, Palestrante e Consultor Empresarial

América Latina Consult

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